sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Galimimus


Copyright Brian Franczak



Gallimimus bullatus, copyright Andrey Atuchin Reconstrução de esqueleto de G.bullatus, crédito L. Kalla


Nome científico: Gallimimus bullatus (imitador de galinha).

Tamanho: 6 metros de comprimento e 3 metros de altura aproximadamente.

Alimentação: Onívora
.
Peso: Cerca de 250 a 400 quilos.

Viveu: Mongólia.

Período: Cretáceo.

Veja onde viveu o Gallimimus!Veja quando viveu o Gallimimus!
Descoberto em 1970 na Mongólia, mais precisamente no deserto de Gobi, o Gallimimus bullatus é um dos mais famosos "dinossauros avestruz" já descoberto. Ele chegava a medir até 6 metros de comprimento, era de dieta onívora, ou seja comia tanto plantas como carne e ovos de dinossauros e pequenos animais. Seu nome de origem latina significa "Imitador de galinha". Esse nome foi concebido por três paleontólogos e paleontólogas dois anos após o descobrimento do fóssil, os paleontólogos eram R. Barsbold, H. Osmólska e E. Roniewicz. A espécie G. mongoliensis foi nomeada mas nunca confirmada, segundo estudos era menor chegando a 4 metros e agora já é considerada como sendo outro gênero de ornithomimosauridae.
O galimimus tinha um corpo parecido com a avestruz em quase tudo, pequena cabeça, pernas longas e fortes para correr, bico desdentado, braços curtos com um a mão pequena e ao contrário da ave atual, anteriormente citada a cauda era longa. Usada para como contrapeso, a cauda ajudava na hora de correr, tanto para caçar quanto para fugir de predadores, pois o galimimus podia correr muito devido às longas pernas e poderosos músculos que eram muito bem distribuídos num corpo esguio. A possibilidade de que tivesse penas não é descartada, embora no fóssil nada demonstre ser penas.


Copyright M. Shiraishi
Sua velocidade exata é desconhecida mas sabe-se que corria bem, tanto que no famoso filme Jurassic Park ele aparece correndo num descampado, quando são atacados pelo Tyrannosaurus Rex. O Galimimus é famoso, inclusive aparece em várias coleções de brinquedos que reproduzem dinossauros.

Espinossauro

Nome científico: Spinosaurus Aegyptiacus, S. marocannus (lagarto espinho).

Tamanho: 15 a 17 metros de comprimento e 5,5 a 6 metros de altura aproximadamente.

Alimentação: carnívora.

Peso: 7 toneladas aproximadamente.

Viveu: África.


Fósseis e características
Esse dinossauro é um carnívoro de grande porte, encontrado em 1912 no norte da África, mais precisamente no Egito, formação de Baharya. Nomeado em 1915 por Stromer, o fóssil era composto por poucos ossos, entre eles as seguintes peças:
Parte da maxila;
Parte da mandíbula;
19 dentes ;
2 vértebras cervicais;
7 vértebras dorsais ;
3 vértebras sacrais;
1 vértebra caudal;
Costelas ;
Elementos da gastrália;
Essas poucas peças fósseis forneceram aos paleontólogos boas informações sobre o animal, sendo que as vértebras dorsais chamaram mais atenção, pois eram diferentes das dos outros terópodes. Sua característica estranha era o tamanho dos espinhos neurais das vértebras, um comprimento meio exagerado, chegando até 1,70 aproximadamente. Essa particularidade levou Stromer a escolher o nome Spinosaurus, vindo do latim, significa "Lagarto espinho", sendo que as várias vértebras alongadas eram dispostas verticalmente sobre o dorso e recobertas de pele formando uma espécie de "vela" ou "barbatana". Os dentes encontrados, 19 no total, eram com secção transversal e não possuíam serras como nos do Tyrannosaurus Rex, eram lisos e arredondados, algo incomum em um predador. Esse tipo de dentição levou os pesquisadores a imaginar que em vez de matar presas grandes ele comesse peixes, assim não necessitando de dentes serrilhados para rasgar carne. Esses dentes pertenciam à mandíbula também diferenciada, fina, estreita nas laterais e alongada, deixando o Spinosaurus com cara de crocodilo, mais uma característica de animais piscívoros (que se alimentam de peixes).

© Todd Marshall
Infelizmente o fóssil mais completo foi destruído na segunda guerra mundial, quando um bombardeio atingiu o museu alemão onde o fóssil estava guardado. Muitas outras peças fósseis de spinosaurideos encontradas na África foram destruídas no mesmo desastre. Posteriormente foi encontrado outro espécie denominado S. marocannus, com algumas diferenças mas por muitos considerado como sinônimo de S. Aegyptiacus.
Basicamente o Spinosaurus foi o maior predador terrestre já registrado, com seus aproximados 17 metros de comprimento era maior que o destronado rei dos dinossauros, o Tyrannosaurus Rex e também maior que o Charcarodontosaurus saharicus e de comprimento superior ao do terror sul americano, Giganotosaurus carolinii.

Comparação entre maiores terópodes
Não sabemos ao certo se o Spinosaurus chegava a esse tamanho, pois foram apenas estimados em poucas partes da coluna, ou seja, dedução com base no tamanho das vértebras. Seu crânio é um dos mais longos, medindo 1,75 metros do focinho até a base do crânio, deveria ser uma bocarra imensa que o permitia abocanhar enormes peixes e animais inteiros que cruzassem o seu caminho, pois devia ser um animal oportunista.
Conviveu com grandes saurópodes como Paralititan e Aegyptosaurus e também com o Charcarodontosaurus, outro enorme predador do cretáceo superior.
Vértebras alongadas
As vértebras do Spinosaurus até hoje são um mistério em relação à sua utilização, pois elas não eram tão finas e poderiam em vez de ser recobertas apenas por pele, sustentar carne grossa ou gordura como em camelos, formando uma corcova. Essa estrutura poderia ter várias funções, sendo que as mais lógicas são a dissipação de calor ou a captação desse mesmo para o corpo dependendo da posição em relação ao sol. Poderia ser um elemento usado para intimidar rivais aumentando seu tamanho já bem avantajado ou servir como enfeite para exibição em época de acasalamento, sendo que nesse caso poderia ser colorida ou mudar de cor. Pode ser que houvesse uma diferença de tamanho ou formato da vela do macho para a fêmea, mas isso só poderia ser comprovado por novas descobertas.

© Todd Marshall
O espinossauro geralmente é retratado como sendo bípede, porém recentes estudos de fósseis de Baryonyx , outro membro do grupo spinosauridae, sugerem uma postura apoiada nas patas dianteiras. Porém isso seria apenas em alguns momentos, dependendo da ocasião, assim como o Iguanodon que se apoiava em 4 pernas, mas que de quando em quando levantava-se apenas nas pernas traseiras para comer ou observar o ambiente.
Fama
O Espinossauro há muito tempo vem sendo estudado e inserido entre os maiores terópodes, mas isso só veio a público em 2001 quando retratado em Jurassic Park 3 com 18 metros de comprimento. No longa o spinosaurus vende uma luta contra o Tyrannosaurus Rex, tido por muitos como rei dos dinossauros, o que fez com que o Rex ganhasse um rival na popularidade. Estudos recentes divulgaram oficialmente o que Jurassic Park demonstrou apenas como suposição e fixou ainda mais o spinosaurus como novo rei dos dinossauros. Também aparece freqüentemente em livros e miniaturas colecionáveis, como action figures, revistas de coleção entre outros meios de mídia.
Parece que o Spinosaurus veio para ficar e o que nos resta fazer é aguardar novas descobertas para que possamos conhecer melhor este incrível predador africano.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Triceratops


Nome científico: Triceratops horridus e Triceratops prorsus ( cabeça com três chifres).

Tamanho: 9 metros de comprimento e 3,5 metros de altura.

Alimentação: herbívora.

Peso: De 6 a 9 toneladas.

Viveu: Estados Unidos e Canadá.

Período: Cretáceo.


Mapa de onde vivei o Triceratops:

Este foi o maior dinossauro com chifres encontrado até hoje. Um dos dinos mais famosos, o tricerátops é um icone universal do mundo pré-histórico. Media entre 7 a 9 metros de comprimento e 3,5 metros de altura chegando a pesar 9 toneladas. Possuía como característica principal 3 chifres córneos e grandes que mediam até 1 metro ( 2 acima dos olhos) e um pequeno no focinho, e para completar a aparencia imponente a gola óssea recoberta com pele. Essa gola tem até hoje função desconhecida, pois o que ouvimos, lemos e assistimos são apenas teorias. Baseado em animais atuais, os cientistas acham que a gola serve para regular a temperatura corporal, ou atração para fêmeas e até mesmo mudar de cor para intimidar inimigos e machos rivais. Ao contrário da maioria dos ceratopsianos, o tricerátops não possuía buracos no osso que formava a gola, seu escudo era maciço e não tinha cavidades para deixá-lo mais leve, devia ser uma cabeça muito pesada e sendo assim os músculos do tricerátops teriam que ser mais fortes que dos outros dinos de chifre.Sua primeira aparição em Jurassic Park foi curta, aparecendo por uns poucos minutos uma fêmea doente na campina. Já em The lost world jurassic park apareceu com ótima saúde destruindo um acampamento enquanto fugia de seus perseguidores. Esta outra aparição foi igualmente rápida a do primeiro filme.Testes recentes mostraram que o tricerátops não poderia lutar dando cabeçadas com seus chifres em predadores ou rivais pois são fracos demais para tal empreitada.Tricerátops viviam em bandos nas campinas norte americanas e pastavam com seus bicos córneos, presentes na ponta da boca, retirando até as mais duras plantas e samambaias já que na época não existia grama.Quando um predador se aproximava possivelmente faziam um círculo em volta dos filhotes e chacoalhavam suas cabeças pra dar impressão de serem mais perigosos e maiores que realmente são.

Terezinossauro


Nome Científico: Therizinosaurus cheloniformis (Lagarto foice ou Lagarto que retalha).

Tamanho: 9 a 12 metros de comprimento e 5 metros de altura aproximadamente.

Alimentação: desconhecida, mas tudo indica que fosse herbívora.

Peso: 3 a 7 toneladas, apenas estimativa.

Viveu: Mongólia, Ásia.

Período: Cretáceo, por volta de 70 milhões de anos atrás.

Torossauro

Nome científico: Torosaurus latus, T. gladius e T. utahensis (Lagarto perfurado, por causa das grandes aberturas no osso do escudo.).


Tamanho: 7.6 metros de comprimento aproximadamente e cerca 2,5 metros de altura.


Alimentação: herbívora.


Peso: 4 a 6 toneladas.


Viveu: América do Norte.


Período: final do cretáceo entre 71 e 65 milhões de anos.



Onde o Torossauro foi encontrado?Confira no Mapa!
O Torossauro foi descoberto em 1891 por John Bell Hatcher no Wyoming e depois batizado por Othniel Charles Marsh, seu patrão, um dos mais famosos paleontólogos da "Bone War" (Guerra dos Ossos). Assim ficou conhecido este tão impressionante dinossauro, a partir de dois crânios encontrados na América do Norte, que foram nomeados como a espécie de Torosaurus , vindo do grego "TOREO" que significa perfuração, abertura ou seja, o nome significa Lagarto perfurado, pois no seu enorme escudo ósseo, abaixo da pele haviam fenestras (aberturas) enormes, responsáveis pela leveza da cabeça. Existem muitas traduções erradas do seu nome e a principal delas é que Torosaurus significa Lagarto Touro, pois a palavra TORO, relembra a palavra do latim TAURUS que realmente significa touro.
©Dorling Kindersley©Dorling Kindersley
Inicialmente os crânios foram denomidados Torosaurus latus e Torosaurus gladius, espécies que agora são consideradas uma só, levando o nome da primeita, T. latus. A terceira espécie, Torosaurus Utahensis foi descrita e nomeada originalmente como Arrhinoceratops Utahensis em 1946 por Gilmore, porém foi revisada e renomeada por Sullivan em 2005 e recebeu o nome em questão, T. utahensis.
Torossauro é um dinossauro da família dos Ceratopsianos, dinossauros com bico de papagaio, escudo ósseo no pescoço e chifres. Pertence à subfamília dos chasmosaurinae, dinos de escudo maior e com aberturas maiores. Seu crânio é um dos maiores conhecidos, maior até que o do seu parente mais próximo, o Tricerátops, medindo em torno de 2,6 metros de comprimento com chifres de até 1 metro.
© Kingfisher publishingExistem teorias diversas sobre as aberturas cranianas dos escudos deste dinossauro e também o porque de o seu parente Tricerátops não possuir nenhum buraco, por mais pequeno que fosse, no escudo que é totalmente maciço.Jack Horner, famoso paleontólogo americano, afirmou que o Torossauro seria a versão adulta de um tricerátops, pois não existem registros fósseis de jovens torossauros e 50% de todos os tricerátops junevis encontrados têm no escudo marcas correspondentes ao local exato das fenestras dos Torossauros adultos e também não se conhece bem o resto do corpo do torossauro, pois seus fosseis mais bem conservados são crânios e poucos ossos, sufucientes apenas para deduzir que eram muito parecidos com os outros dinos de chifre. A teoria é que todos os tricerátops tinham escudos sólidos, mas quando atingiam a maturidade sexual um dos sexos desenvolvia um escudo diferente para mostrar ao sexo oposto como atrativo, então se o escudo aumentasse ele seria mais pesado, e para compensar o peso surgiam buracos ou fenestras nos escudos dos ceratopsianos. Por mais que esta teoria explique algumas coisas, como a raridade de Torosaurus jovens fossilizados ou o porque da ausência ou presença de fenestras em alguns ceratopsianos, ela ainda não é aceita cientificamente e só é mencionada em leituras informais.O torossauro como os outros dinos de chifre e escudo ósseo era herbívoro e se alimentava de plantas como samambaias, coníferas e cicadáceas muito abundantes no cretáceo e para isso vivia utilizando seu bico afiado no trabalho de arrancar ou picar folhas e galhos para caberem na boca.Possivelmente vivesse em bandos de adultos e filhotes, proporcionando maior proteção aos indivíduos pequenos caso houvesse um ataque de um predador, como acontece com outros ceratopsideos. No documentário Walking with Dinosaurs da BBC, o torossauro aparece convivendo em bandos e machos batalham usando chifres para definir o líder do bando e também quem fica com a fêmea. Um dos torossauros acaba tendo o chifre quebrado e foge, mostrando que talvez seu chifre fosse fraco apenas do tamanho.Neste mesmo episódio um filhote é morto por carnívoros, que não conseguem um ataque bem sucedido durante o dia e resolvem atacar durante a noite, conseguindo abater a presa desejada.Além da aparição neste documentário o torossauro não tem muito reconhecimento como o tricerátops, na mídia só aparece no jogo Jurassic Park Operation Gênesis e não se encontra muita publicidade dele, não aparece em filmes. Na coleção Descobrindo o mundo dos Dinossauros, editora Salvat, lançada no Brasil por volta de 2001, este dinossauro é mostrado em um dos fascículos e ainda uma miniatura do mesmo acompanha de brinde o fascículo explicativo. Existem muitos bonecos em miniatura deste dinossauro, mas a maioria de marcas vendidas nos Estados Unidos e ainda pouco populares no Brasil, devido ao alto preço.
Torosaurus em Walking with Dinosaurs© BBC© BBCUma curiosidade a respeito deste dinossauro é que em 1930 o Doutor Roy L. Moodie examinou o escudo de um crânio encontrado e percebeu a presença de marcas no osso indicando não um ferimento, mas uma doença interna semelhante a um tumor que afetava o osso do animal, igual às marcas encontradas em índios pré-históricos.